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ENTIDADES EMPRESARIAIS MOVIMENTAM-SE PARA EVITAR TARIFAÇO AMERICANO



Terça, 29 de julho de 2025 13:44

Em uma semana decisiva para a economia, entidades empresariais se movimentam para forçar a negociação entre os governos brasileiro e americano. O objetivo é tentar reduzir a nova taxa de exportação de 50% ou, pelo menos, adiar o prazo de sua vigência.
O fato é que a medida impacta diretamente a indústria catarinense, que tem nos Estados Unidos o seu maior parceiro comercial. Dos 295 municípios catarinenses, 130 deles enviaram produtos ao mercado norte-americano no primeiro semestre deste ano. Entre os 10 maiores, estão Rio Negrinho e São Bento do Sul.
O Sindusmobil, que representa o setor moveleiro, promoveu encontro na tarde de ontem com o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços. Também participaram lideranças da FIESC, Sinmóvel, ACISBS e Arpem, além de exportadoras. Silvio Dreveck informou que nesta quarta-feira haverá uma reunião entre secretários de Estado para levantar informações e definir sugestões de ações a serem levadas ao governador.
Preocupados com o impacto da vigência da nova taxa de exportação, os empresários já buscam soluções que poderiam absorver o efeito da redução e até perda do mercado americano. Algumas medidas emergenciais poderiam ser a liberação dos créditos de ICMS, devidos pelo Estado às indústrias exportadoras, para utilização como capital de giro, e ainda a criação de linha de crédito com juros subsidiados.
Levantou-se ainda a necessidade de se envolver a bancada catarinense na Câmara Federal e no Senado para pressionar o governo federal a voltar a incluir o setor moveleiro na política de desoneração da folha de pagamento. Essa condição, que já existia, ajuda a reduzir custos e dar maior competitividade internacional.
Também no dia de ontem a FIESC – Federação das Indústrias realizou sua primeira reunião aberta do Comitê de Crise do Tarifaço dos Estados Unidos para lançar uma pesquisa com os exportadores catarinenses. O objetivo é medir os impactos potenciais da elevação das tarifas para, com informações mais precisas, ampliar a atuação da entidade nas políticas públicas que possam auxiliar as empresas.

REGIÃO EXPORTADORA

Os Estados Unidos são responsáveis por comprar 49% dos produtos exportados pelas indústrias de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre. Foram US$ 69,72 milhões enviados aos americanos no primeiro semestre deste ano, de um total exportado de US$ 142,48 milhões. O índice de participação dos Estados Unidos é maior em Campo Alegre, com 72%, seguido de Rio Negrinho com 63% e São Bento do Sul com 36%.
Entre as 10 cidades catarinenses que mais exportam aos Estados Unidos, entre janeiro e junho de 2025, duas são da região. Rio Negrinho está na 8ª posição, com vendas de US$ 31,62 milhões. Desse total, 64,6% vêm de madeira em forma, 20% de móveis, 12,3% de madeira serrada e 2,7% de carpintaria.
São Bento do Sul ocupa o 9º lugar, com exportações de US$ 28,09 milhões aos Estados Unidos. Desse volume, 83,7% são de móveis, 10,1% de tubos de aço, 2% de louças de cerâmica, 1,6% de vassouras e escovas e 1,1% de roupas de cama.
Campo Alegre também tem negociações com o mercado americano. Exportou US$ 9,86 milhões no primeiro semestre, sendo 97,9% desse valor em móveis e 1,8% em tachas e pregos.


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